Abstract

Este trabalho trata do estatuto da tradução no texto Le facteur de la vérité, de Jacques Derrida, por meio da investigação do que denominamos operações de tradução, caracterizadas pela presença da língua do outro no texto derridiano. O uso do enxerto (greffe) destaca-se como a mais relevante para pensar a lógica dessas operações, pois a combinação de recursos gráficos com processos de inserção possibilita novos jogos de sentido. Esse processo manifesta um ato de hostipitalidade, neologismo derridiano que designa a acolhimento e assimilação da língua ou do texto do outro e, ao mesmo tempo, seu inevitável distanciamento e sua possível hostilidade. Valendo-se das operações de tradução, Derrida coloca em questão a hierarquização entre as línguas materna e estrangeira, entre os textos de partida e chegada, revelando o jogo de forças característico de toda leitura.

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