Abstract

A grave crise do sistema educacional brasileiro, que vai do sucateamento dos colégios e das condições de trabalho à redução do que seria educar, há anos suscita movimentos de resistência e luta para a melhoria da educação. Em 2015, uma nova onda de manifestações surgiu, inicialmente em São Paulo, devido ao anúncio de fechamento de mais de 100 escolas públicas estaduais, o que fez o movimento estudantil emergir em âmbito nacional. No estado do Rio de Janeiro, mais de 80 escolas foram ocupadas pelos estudantes. Impulsionado pelas tecnologias interativas, para além da conquista do espaço físico escolar, este movimento é uma forma de oposição ao poder do Estado. Sua grande novidade é a subversão à lógica da escola tradicional, o que permitiu aos estudantes experimentarem a autogestão e vivenciarem uma nova dinâmica de ensino.

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