Abstract

O objetivo do artigo é explorar a transformação pessoal experimentada pelo protagonista-narrador do romance Pessach: a travessia, do escritor brasileiro Carlos Heitor Cony, cujo enredo decorre nos primeiros anos após o golpe militar de 1964. A análise parte da compreensão dessa obra como um romance de formação (Bildungsroman) e da sua inserção no quinto tipo deste gênero romanesco, distinguido por Bakhtin, que se caracteriza pela interligação da formação do protagonista com a evolução histórica. Logo a seguir, observamos três tipos de transformação pelos quais passa o protagonista do romance – rumo ao seu engajamento sócio-político, ao compromisso artístico e à busca das raízes judaicas –, que são analisados em estreita relação com o momento histórico pelo qual passava o País.

Highlights

  • Digo: o real não está na saída nem na chegada: 1968, o regime praticava uma “política de contenção”

  • explore the personal transformation experienced by the protagonist-narrator of the novel Pesach

  • The analysis is based on the understanding of this book

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Summary

Introduction

Digo: o real não está na saída nem na chegada: 1968, o regime praticava uma “política de contenção”. Pessach: a travessia (1967), oitavo romance do que esta se restringisse a círculos intelectuais e não escritor e jornalista brasileiro Carlos Heitor Cony se propagasse por meios operários e camponeses.

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