Abstract

A teoria queer tem possibilitado uma auto-reflexão à Arqueologia sobre a maneira como constrói a sua definição sobre o “outro” do passado a partir do espelhamento de valores e conceitos hegêmonicos. Diante disto, interpretações cisheteronormativas sobre as sociedades pretéritas têm sido questionadas, visando construir maneiras alternativas de representar o passado, sobretudo, no que diz respeito a gênero e sexualidade. Interpretações arqueológicas têm sugerido, desde a segunda metade do século XIX, que as tangas de cerâmica da fase marajoara eram usadas exclusivamente por mulheres e isto tem sido reproduzido até os dias de hoje. Este artigo revisita, a partir da crítica da Arqueologia Queer, a bibliografia referente às tangas cerâmicas com o intuito de compreender como esta ideia foi formatada, visando também confrontar os dados contextuais disponíveis.

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