Abstract

O presente artigo pretende contribuir para dois objetivos, um de caráter teórico e outro de natureza empírica, no contexto português em que recentemente o papel dos/as profissionais de saúde se tornou mais relevante na avaliação clínica, apoio e mudança de nome/sexo legal de pessoas transexuais. Deste modo, o primeiro objetivo consiste em rever a literatura e os ”standards of care” internacionais no que diz respeito aos cuidados de saúde com pessoas transexuais. O segundo objetivo remete para a apresentação de um estudo empírico qualitativo, que explora as perspetivas de clínicos/as (n=6) e de pessoas transexuais (n=7) sobre as suas experiências em serviços de saúde em Portugal. Os resultados são demonstrativos de certas competências destas equipas clínicas, mas também alertam para a existência de práticas contrárias às recomendações internacionais. Estes resultados são discutidos à luz da literatura respeitante à transexualidade mas também das abordagens relativas à sensibilidade clínica para a diversidade individual e cultural.
 DOI: http://dx.doi.org/10.17575/rpsicol.v26i1.266

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