Abstract

O centro histórico de Lisboa tornou-se, nos anos 1980, ponto fulcral para os agentes públicos locais que tentam torná-lo vitrine da capital e um dos motores das dinâmicas urbanas. Diferentemente do que foi escrito pelos anglo-saxões nos anos 1960, o enobrecimento socioespacial não aparece como objetivo. Pelo contrário, as políticas públicas procuram claramente manter e ajudar as populações instaladas nos bairros históricos da capital. Esse esforço está patente nas estatísticas ou nas próprias desigualdades persistentes, observadas nesse espaço. Longe de ser uma barreira, parece pelo contrário que essas políticas são um dos motores das dinâmicas em centro histórico.

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