Abstract
A partir dos resultados de um inquérito realizado junto de 187 empresas portuguesas e catalãs, pretendeu-se estudar a possibilidade de existir um déficit de estruturação entre estas empresas, susceptível de limitar a sua produtividade e a sua competitividade. As características específicas deste tecido empresarial, onde prevalecem empresas de pequena dimensão, com uma gestão familiar autodidacta, podem criar um quadro inibidor do desenvolvimento de uma vontade organizadora e que mantém muitas destas empresas amarradas a um estado pré-organizacional. Quando seria de esperar que estas empresas, que reconhecem estar a enfrentar um ambiente mais complexo, mais variável e mais hostil, estivessem a aligeirar e a flexibilizar as suas estruturas organizativas, assiste-se ao reforço generalizado destas, que parece coincidir com o reconhecimento desta necessidade. A confirmar-se este déficit, a sua resolução poderá ser um factor incontornável para reconduzir estas empresas na senda da competitividade.
Highlights
Based on a sample of 187 Portuguese and Spanish companies, we investigated the possible existence of a structural deficit, which may act as a barrier to these companies’ productivity and competitiveness
No nível da empresa, a produtividade condiciona a sua competitividade, do mesmo modo que no nível da economia nacional põe em causa as possibilidades de crescimento, sobretudo numa situação de pleno emprego, como a que se vive actualmente
Por força dos factores de contexto, e independentemente da direcção e intensidade dos seus movimentos, as empresas evoluem sempre no sentido de maior estruturação
Summary
A partir dos resultados de um inquérito realizado junto de 187 empresas portuguesas e catalãs, pretendeu-se estudar a possibilidade de existir um déficit de estruturação entre estas empresas, susceptível de limitar a sua produtividade e a sua competitividade. As características específicas deste tecido empresarial, onde prevalecem empresas de pequena dimensão, com uma gestão familiar autodidacta, podem criar um quadro inibidor do desenvolvimento de uma vontade organizadora e que mantém muitas destas empresas amarradas a um estado pré-organizacional. Quando seria de esperar que estas empresas, que reconhecem estar a enfrentar um ambiente mais complexo, mais variável e mais hostil, estivessem a aligeirar e a flexibilizar as suas estruturas organizativas, assistese ao reforço generalizado destas, que parece coincidir com o reconhecimento desta necessidade. A confirmar-se este déficit, a sua resolução poderá ser um factor incontornável para reconduzir estas empresas na senda da competitividade
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