Abstract
Esta pesquisa teve como objetivo investigar, por meio de uma leitura decolonial, os sentidos das práticas artísticas/artesanais de mulheres do campo, a fim de compreender se podem se constituir como modos de resistência frente às diferentes formas de opressão. As participantes foram convidadas a partir de uma página de artesanato em uma rede social e utilizamos como instrumento de coleta de dados entrevistas semiestruturadas e diário de campo. Os resultados demonstraram a importância do artesanato como estratégia de resistência para estas mulheres e as questões de gênero e ligadas ao capitalismo que atravessam essa prática no contexto rural. As participantes trouxeram pautas que colocam em questão o modo como produzimos conhecimento, possibilitando pensar sobre o nosso lugar enquanto pesquisadoras.
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