Abstract

Nas últimas décadas, pesquisas nos campos da neurociência cognitiva, dos estudos culturais, da história e da literatura expandiram o conceito de memória. Estudos de Eric Kandel, Elie Wiesel, Elizabeth Loftus, Jan Assman, Hayden White, Michael Roth, Paul Ricoeur, Richard Kearney e Saul Friedländer indicam que processos sociais motrizes para representar o significado do passado incluem a arte e a literatura. Marcel Proust notou o papel da obra de arte junto à perceção sensorial e forneceu um modelo da capacidade analógica das memórias associativa e voluntária. Este artigo analisa propriedades mnemônicas da arte ao retratar cenas e perfis biográficos, a fim de mostrar que referências artísticas perfazem um memorial estético em Baú de ossos (1972).

Full Text
Paper version not known

Talk to us

Join us for a 30 min session where you can share your feedback and ask us any queries you have

Schedule a call

Disclaimer: All third-party content on this website/platform is and will remain the property of their respective owners and is provided on "as is" basis without any warranties, express or implied. Use of third-party content does not indicate any affiliation, sponsorship with or endorsement by them. Any references to third-party content is to identify the corresponding services and shall be considered fair use under The CopyrightLaw.