Abstract

Este artigo trata sobre arte abstrata no Brasil a partir da cidade de Belém (PA), em suas ligações com outros campos artísticos. Foca-se em três casos vivenciados nesta cidade entre 1957 e 1961: a obra da artista Estela Campos, o Clube de Artes Plásticas da Amazônia (CAPA) e a Equipe Gestalt. Esses casos são estudados principalmente a partir de textos em jornais e da bibliografia existente sobre o tema, usando a abordagem teórica e metodológica da história social da arte. São mostradas as tendências não-figurativas adotadas por alguns artistas em Belém, bem como a recepção crítica de suas obras. As relações com a ideologia artística abstracionista são analisadas a partir das ideias de arte “atrasada” e “avançada”, presentes em muitos discursos de intelectuais e artistas.

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