Abstract

A arquitetura africana tem uma história multimilenária que, até hoje, tem sido pouco estudada. Em sua grande diversidade de manifestações, apenas uma parte foi trazida para o Brasil devido à égide de preconceitos existentes no período do comércio escravista. Por esta razão examinam-se as diretrizes principais das culturas banto e sudanesa. Como no período colonial a população de origem africana era majoritária, sua arquitetura se tornou hegemônica nos estratos populares, apesar das influências das culturas indígenas e lusitana. Através deste mecanismo, ela desenvolveu uma grande capacidade de adaptação.

Highlights

  • Isso fazia com que eles se deslocassem de tempos em tempos, para a convivência com cada uma de suas esposas, e, desse modo, cada morança era presidida por uma matriarca e integrada por suas filhas, a qual, em sua habitação, ou sarsunuma específica, criava seus filhos, que ficavam sob sua responsabilidade até chegarem à puberdade, quando então os meninos passavam ao cuidado educacional de um tio irmão da mãe

  • Para não abrir mão da organização tribal, cada cidade era formada por bairros, os muceques próprios de cada tribo, rigidamente separados entre si por muros circundantes, com uma única entrada que levava a uma praça central, denominada posoban, que se constituía em espaço sóciopolítico e de convivência dos integrantes da tribo

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Summary

Introduction

Uma moradia era composta por várias dessas unidades, que eram dispostas de modo a permitir ma ventilação mais favorável.

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