Abstract

Os restos faunísticos identificados no sítio raso Rio do Meio oferecem uma perspectiva sobre aspectos do modo de vida dos grupos pré-coloniais do litoral sul do Brasil. Dados relativos ao número de restos, número mínimo de indivíduos e biomassa foram analisados sob perspectivas diacrônicas e sincrônicas. A dieta e outros aspectos atrativos em relação aos recursos, assim como sazonalidade, perfil dos recursos explorados, técnicas de captura dos animais e características dos ambientes explorados foram discutidas de forma integrativa. Os peixes teleósteos representam 97,2% dos restos identificados, seguidos pelos tubarões com 1,8%. A ordem de importância entre as duas categorias se inverte no valor total da biomassa: tubarões 54,6% e peixes 36,7%. Os dados indicam que o assentamento estava organizado para a exploração regular e intensiva do ecossistema da baía Norte.

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