Abstract

O presente artigo tem o objetivo de demonstrar como, através de implícitos, o sujeito argumentante pode levar o sujeito interpretante a experimentar determinadas emoções. Para isso, analisamos uma crônica jornalística escrita por Luiz Garcia à luz dos postulados teóricos e metodológicos da Teoria Semiolinguística do Discurso, proposta por Patrick Charaudeau, bem como da Teoria da Argumentação na Língua, de Ducrot e Anscombre. Notamos que diversos conteúdos pressupostos e subentendidos, ou seja, implícitos, apresentados pelo sujeito enunciador da crônica, são passíveis de produzir determinados efeitos patêmicos no sujeito interpretante, a depender de seus valores e crenças. No projeto argumentativo do texto, a patemização contribui para a captação do interlocutor, possivelmente, levando-o a aceitar a tese defendida pelo enunciador.

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