Abstract

Com base em um diálogo entre a Semiótica discursiva greimasiana e pós-greimasiana e a Semiótica da cultura lotmaniana, como também em abordagens que defendem a complementariedade entre as duas e em confrontos mais pontuais com os estudos sobre a glocalização, o presente artigo propõe uma reflexão sobre os nomes e os processos de nomeação dos dois mais novos estádios de São Paulo: a Arena Corinthians e o Allianz Parque. Três são as questões que nos interessa discutir: as consequências semiótico-comunicacionais implícitas na passagem da denominação de estádio para aquela de arena; a reiteração, na cidade, da tendência mercadológica internacional que prevê a venda dos assim chamados naming rights dos estádios para empresas privadas; e a resistência implícita contra tal tendência manifestada por meio da celebração midiática do apelido Itaquerão – razão pela qual, segundo sua diretoria, o clube não teria ainda conseguido vender os direitos de nomeação da Arena.

Full Text
Paper version not known

Talk to us

Join us for a 30 min session where you can share your feedback and ask us any queries you have

Schedule a call