Abstract

A literatura teve participação efetiva no projeto de constituição da nacionalidade que dominou o panorama intelectual brasileiro do século XIX; para tanto, veio aliar-se às duas 'ciências' que configuram o Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB), criado precisamente para responder a este objetivo. No entanto, tanto história quanto geografia são atividades dotadas de eficácia política e social, poder que não se confere à literatura. O que, então, ela teria vindo fazer neste projeto? Que função específica a ela estaria destinada? Que motivo seria forte o bastante para aproximar dois campos que o pensamento ocidental tratava de manter distintos desde o século XVIII? Eis algumas questões que este texto levanta e sobre as quais se propõe refletir.

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