Abstract

A inclusão de alunos com deficiências nas escolas regulares tem atraído a atenção dos educadores. Em algumas escolas, alunos com deficiências são inseridos em turmas regulares, porém sem efetiva participação nas atividades. Ainda como fator agravante, sabe-se que jovens com deficiência em geral apresentam seu lazer extremamente passivo, com poucas oportunidades de vivências motoras. Visando a analisar a situação de alunos com deficiência participando de aulas de educação física, este estudo objetivou a análise de variáveis da aptidão física relacionadas à saúde de adolescentes cegos. Para tanto, 24 adolescentes cegos com idades entre 14 e 16 anos, sendo 12 de escolas regulares estaduais e 12 de uma escola especial privada, tiveram mensuradas algumas variáveis antropométricas, flexibilidade, força muscular e resistência cardiorrespiratória. Ambos os grupos de alunos participavam das aulas de educação física com uma frequência de duas vezes por semana. Foi verificado que, nas variáveis força muscular e resistência cardiorrespiratória, os adolescentes da escola especial apresentaram resultados superiores e melhor evolução do que seus colegas das escolas regulares. Pelos resultados obtidos conclui-se que os adolescentes da escola especial apresentaram melhor nível de aptidão física relacionada à saúde do que seus colegas inseridos em escolas regulares.

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