Abstract

A forma urbana contemporânea observada na Região Metropolitana de Campinas, resultante do processo de dispersão e fragmentação, necessita ser melhor estudada. O presente artigo apresenta métodos de análise provenientes de diferentes áreas: morfologia, ecologia e estudos da paisagem urbana. Os conceitos, métodos e procedimentos aqui apresentados tiveram a contribuição da rede de pesquisadores chamada QUAPÁ-SEL (Quadro do Paisagismo – Sistema de Espaços Livres) que estuda a relação entre o sistema de espaços livres e a forma urbana. Adota-se uma abordagem de análise em três diferentes escalas: i) região metropolitana, formada por 20 municípios; ii) bairros, constituídos de diferentes tecidos urbanos; e iii) quadra urbana, onde o espaço edificado e o espaço livre de edificação geram o espaço urbano. Nas três escalas o sistema de espaços livres é o protagonista da análise. O resultado apresentado indica os ganhos que os procedimentos de leitura e análise oferecem na compreensão do processo de fragmentação e dispersão urbana. O método adotado busca aproximar técnicas de análise de diferentes campos do conhecimento integrando os procedimentos adotados nos estudos morfológicos às técnicas utilizadas no campo da ecologia e nos estudos sobre a paisagem urbana.

Highlights

  • Cabe destacar que os tipos E e F são os espaços livres de edificação que induzem a delimitação das unidades

  • Casarios horizontais com afastamentos de um ou dois lados em parcelamento não consolidado

  • O objetivo é demonstrar a necessidade de estabelecer uma relação entre as três escalas de análise

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Summary

Escala metropolitana

Toma-se como recorte territorial a Região Metropolitana de Campinas (RMC). A região de estudo é uma das cinco regiões metropolitanas do estado de São Paulo (figuras 1 e 2) e se localiza em um eixo rodoviário que segue do Porto de Santos ao Figura 3. Para delimitar Unidades Morfo-territoriais na Região Metropolitana de Campinas foram considerados os seguintes aspectos: i) suporte físico: topografia e sistema hídrico; ii) subsolo: tipo de solo e aquíferos; iii) valor do solo e tendências de transformação: pressão por urbanização, alteração de uso; iv) dinâmica da mobilidade sócio-espacial da região; e, por fim, v) forma do parcelamento urbano: contínuo ou descontínuo da mancha urbana; homogêneo ou heterogêneo. Delimitação, por meio das linhas a cheio, das Unidades Morfo-territoriais considerando a dinâmica da mobilidade sócioespacial da região (fonte: autor sobre PITU RMC 2015 – NESUR UNICAMP). Com o intuito de apresentar a análise das demais escalas – intraurbana e local – serão relatados os procedimentos utilizados para a leitura e análise da Unidade Morfo-territorial 5 delimitada na Figura 13. Na apresentação da escala intraurbana avança-se na discussão de como o procedimento de identificação dos tipos de Unidades Morfo-territoriais pode auxiliar na análise

Escala intraurbana
Tendências ou constatações de transformação
Escala local
Considerações finais
Grupo e Tipo

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