Abstract
Objetivo: Elaborar e aplicar uma proposta de intervenção, conforme o Modelo Teórico apresentado pela enfermeira Callista Roy, a pais/cuidadores de crianças no Espectro Autista em um município maranhense. Metodologia: Estudo avaliativo, exploratório, com abordagem qualitativa, realizado em um município maranhense, com 31 pais/cuidadores de crianças no Espectro Autista, mediante aplicação de um formulário sociodemográfico, entrevista estruturada conforme modelo de Roy e um exame físico geral simples, bem como a aplicação dos Inventários de Ansiedade e Depressão de Beck. Resultados: Foram verificados problemas adaptativos no Modo Fisiológico - indigestão/desconforto abdominal, alteração no sono, agitação, falta de energia, incapacidade de relaxar, choro, dificuldade de concentração, medo que aconteça o pior, medo de morrer; atordoado e nervoso; Modo Autoconceito – problemas adaptativos de perda de prazer, irritabilidade, cansaço ou fadiga e autocrítica; Modo Função na vida real – desvalorização, medo de perder o controle e indecisão; e ainda, o Modo Interdependência - perda de interesse por sexo e perda de interesse. Outrossim, estabeleceram-se dezenove Diagnósticos de Enfermagem e Intervenções de Enfermagem necessárias, sendo que esta proposta de intervenção foi fornecida aos participantes do estudo. Conclusão: Considera-se que o Referencial Teórico da enfermeira Callista Roy pode ser plenamente aplicado a estas pessoas e seu núcleo familiar e destaca-se que a Enfermagem, como a profissão consolidada que tem se tornado, precisa resgatar seus constructos, pressupostos e referências, lançando mão do Processo de Enfermagem e aplicando na sua prática para que o seu fazer possa ser privativo da profissão, específico e efetivo.
Highlights
to theTheoretical Model presented by nurse Callista Roy
structured interview according to Roy's model
Adaptive problems were verified in the Physiological Mode - abdominal indigestion
Summary
2. Distúrbio no padrão de sono relacionado a padrão de sono não restaurador, privacidade insuficiente, evidenciado por dificuldade para manter o sono, despertar não intencional. 3. Fadiga relacionada à ansiedade, estressores, privação, evidenciada por cansaço, capacidade prejudicada para manter as rotinas habituais; 4. Campo de energia desequilibrado relacionado a estresse excessivo, desconforto, ansiedade, evidenciado por déficit de energia do fluxo energético; 5. 2.1 Monitorar/registrar o padrão de sono e o número de horas dormidas; 2.2 Ajustar o ambiente para promover o sono, orientando sobre a importância de compreender a nova realidade que precisa viver, por conta da condição do filho; 2.3 Promover o aumento do número de horas de sono, conforme necessário; 2.4 Estabelecer uma rotina de hora para dormir; 2.5 Auxiliar na eliminação de situações estressantes antes da hora de dormir.
Talk to us
Join us for a 30 min session where you can share your feedback and ask us any queries you have