Abstract

Lâmpada de descarga de mercúrio sem eletrodo (Hg-EDL) foi aplicada em estudos de degradação fotolítica e fotocatalítica para avaliar o potencial de degradação de uma solução de Paracetamol 10 mg L-1. A fotodegradação (fotólise e fotocatálise) foi conduzida em reator UV/MW, com potência microondas fixa (200W, pH ̴ 7) e diferentes tempos de irradiação (0,083 a 2,0 min.). Após irradiadas, as amostras foram analisadas através de espectrofotometria UV/Vis para quantificação do fármaco. Houve a remoção de até 70,1% no ensaio fotolítico com o tempo de 2 min., enquanto para o processo fotocatalítico (aplicando suspensão de 1 g L-1 dos semicondutores) os resultados de remoção foram da ordem de 60%. A cinética de primeira ordem foi aplicada, sendo determinada uma constante k = 0,602 min-1 e r2 = 0,993, evidenciando um ajuste adequado a cinética de ordem 1. Assim, o reator UV/MW demonstra elevada eficiência no processo de degradação do paracetamol, uma vez que elevada taxa de remoção e valor elevado de constante cinética de degradação foram obtidas para o respectivo sistema. O foto reator avaliado pode ser explorado em ensaios de degradação com outros compostos, possibilitando a avaliação de sua eficiência frente a degradação de uma maior variedade de contaminantes emergentes.

Highlights

  • Electroless mercury discharge lamp (Hg-EDL) was applied in photolytic and photocatalytic degradation studies, to evaluate the degradation potential of a solution of Paracetamol 10 mg L-1

  • The samples were analyzed by UV / Vis spectrophotometry for drug quantification

  • Removal of up to 70% in the photolytic assay with time of up to 2 min., while for the photocatalytic process the results removal was of the order of 60%

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Summary

Introduction

Electroless mercury discharge lamp (Hg-EDL) was applied in photolytic and photocatalytic degradation studies, to evaluate the degradation potential of a solution of Paracetamol 10 mg L-1. Considerando que compostos orgânicos são absorvedores de radiação UV/Vis (Kemary et al, 2011; Martignac et al, 2013), e que no caso do paracetamol, este possui capacidade de absorção mais elevada nos comprimentos de onda próximos a região UV (243nm), como constatado através de medidas de absorção molecular, podemos afirmar que, as emissões espectrais associadas a região visível do reator UV/MW não exercem efeitos significativos no processo de degradação fotolítica e fotocatalítica do respectivo fármaco, e deste modo, a maior contribuição está associada as emissões na região UV, como também é verificado na literatura (Yavas e Ince, 2016; Xiong e Hu, 2012).

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