Abstract
A ação de fungicidas em diferentes fases do processo infeccioso da requeima (Phytophthora infestans) e da pinta preta (Alternaria solani) da batata foi estudada em condições de casa-de-vegetação e laboratório. A ação protetora e residual foi avaliada através de inoculações realizadas com os respectivos patógenos a 1, 3, 6, 9, 12 e 15 dias após a pulverização (DAP). Para avaliar a ação curativa, os fungicidas foram aplicados 1, 12, 24 e 48 horas após a inoculação (HAI) para requeima e 1, 24, 48 e 72 HAI para a pinta preta. As ações preventiva, residual e curativa foram avaliadas com base na porcentagem de área foliar afetada e a ação anti-esporulante através da contagem de esporângios e conídios. Todos os fungicidas promoveram elevada proteção contra a requeima e a pinta preta. Os fungicidas sistêmicos apresentaram redução de controle a partir dos 12 DAP, enquanto que os fungicidas translaminares e mesostêmicos a partir dos 9 DAP. Quanto à ação curativa e anti esporulante, destacaram-se principalmente os fungicidas sistêmicos aplicados até as 24 horas após a inoculação (HAI). Fungicidas translaminares e mesostêmicos foram capazes de inibir a requeima quando aplicados até 12 HAI. Os fungicidas de contato destacaram-se apenas para ação protetora.
Highlights
A requeima (Phytophthtora infestans) e a pinta preta (Alternaria solani) são as mais importantes e destrutivas doenças foliares da cultura da batata, no Brasil e no mundo
A atividade anti esporulante baseia-se na característica do fungicida em limitar a reprodução ou inviabilizar as estruturas reprodutivas do patógeno
Para avaliar a ação curativa e anti esporulante de fungicidas no controle da pinta preta, folhas previamente marcadas em plantas de batata Cv
Summary
A requeima (Phytophthtora infestans) e a pinta preta (Alternaria solani) são as mais importantes e destrutivas doenças foliares da cultura da batata, no Brasil e no mundo. Para avaliar a ação curativa e anti esporulante de fungicidas no controle da pinta preta, folhas previamente marcadas em plantas de batata Cv. Monalisa, com aproximadamente 28 cm de altura, foram inoculadas com uma suspensão de 104 conídios.mL-1 de A. solani e submetidas à câmara úmida por 24 horas a 25 ± 2° C (Experimento 4).
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