Abstract

O texto associa o feminismo de Adalzira Bittencourt ao movimento modernista, tecendo relações entre sua utopia-- não só de uma sociedade sob o poder das mulheres, mas também sua utopia de modernidade-- e o sonho nacional que projetou a nação na década de 1920. Tece também relações entre o feminismo de Adalzira, na linha do Partido Republicano Feminino dos anos 1920 e 1930, e o discurso hegemônico que enfatizou a maternidade como missão da mulher no projeto de regeneração nacional, ou do cultivo da raça, sob as leis da eugenia ou da higiene que se espalharam pelo mundo ocidental.

Highlights

  • Resumo: O texto associa o feminismo de Adalzira Bittencourt ao movimento modernista, tecendo relações entre sua utopia – não só de uma sociedade sob o poder das mulheres, mas também sua utopia de modernidade – e o sonho nacional que projetou a nação na década de 1920

  • As cidades eram as mais modernas do mundo, sob a atuação das engenheiras

  • It articulates Bittencourt’s brand of feminism – in line with the Feminine Republican Party’s ideology (in the 1920s and 1930s) and under the influence of eugenic laws or hygienic practices – with the hegemonic discourses emphasizing maternity as women’s mission in improving both the race and the nation,

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Summary

Universidade Federal de Santa Catarina

Ao Brasil dos meus sonhos: feminismo e modernismo na utopia de Adalzira Bittencourt. Resumo: O texto associa o feminismo de Adalzira Bittencourt ao movimento modernista, tecendo relações entre sua utopia – não só de uma sociedade sob o poder das mulheres, mas também sua utopia de modernidade – e o sonho nacional que projetou a nação na década de 1920. Tece também relações entre o feminismo de Adalzira, na linha do Partido Republicano Feminino dos anos 1920 e 1930, e o discurso hegemônico que enfatizou a maternidade como missão da mulher no projeto de regeneração nacional, ou do cultivo da raça, sob as leis da eugenia ou da higiene que se espalharam pelo mundo ocidental. Os estudos feministas recentes citam-na também como membro da Tribuna do Júri e como incansável defensora dos direitos legais das crianças. Em seu tempo era reconhecida pelos nacionalistas pela sua atuação no campo da pedagogia.[2]

MARIA BERNARDETE RAMOS
Feminismo e modernidade
Referências bibliográficas
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