Abstract

Nos últimos anos houve um aumento considerável da prevalência de transtornos mentais, com destaque para estudantes de medicina. OBJETIVO: Com a pandemia do COVID-19 e as mudanças trazidas por ela, viu-se a necessidade de identificar a prevalência de sintomas de depressão e ansiedade em acadêmicos de medicina de uma universidade do Norte do Brazil durante esse período. MÉTODO: Trata-se de um estudo observacional, descritivo, do tipo transversal, realizado com 240 estudantes de medicina, durante a segunda onda da pandemia do COVID-19. Foi aplicado um questionário validado, via Google Forms para avaliar e classificar sintomas de depressão e ansiedade. Foi utilizado o teste qui-quadrado para avaliar as correlações. RESULTADOS: a partir da aplicação do questionário, pôde-se observar que a em sua maioria os estudantes apresentavam ausência de sintomas de ansiedade e depressão, entretanto, entre os que apresentaram, 14,9% das mulheres apresentaram ansiedade severa. Foi visto que não houve associação significativa entre idade e presença de sintomas de transtorno mental e ainda, observou-se que sintomas de ansiedade e depressão foram mais relatados em alunos do primeiro, segundo e quarto ano. CONCLUSÃO: Conclui-se que os participantes da pesquisa apresentaram níveis leves de ansiedade e depressão, diferindo da maioria dos estudos científicos. Percebeu-se que houve maior prevalência de sintomas moderados a graves de ansiedade na população feminina e de depressão no sexo masculino. A idade média mais acometida foi de 23 anos, em alunos do primeiro e quarto ano.

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