Abstract

Este texto é o resultado de uma pesquisa sobre as contribuições da Antropofagia Cultural Brasileira, na sua vertente pós-Semana de Arte Moderna de 1922, para a formação de professores (as) em geral e em educação ambiental (EA), em particular. Esta pesquisa se desenvolve há cerca de quatro anos e tem financiamento pela CAPES e pelo CNPq. Na formação de professores (as), em EA, saberes e experiências são um repertório que não pode ser desconsiderado. Na formação de professores não podemos nos basear apenas na transmissão de conhecimentos e de técnicas. Procuramos demonstrar no texto que as idéias que orientaram o pensamento antropofágico constituem-se num chamamento no sentido de mostrar que o processo educativo precisa buscar novos interlocutores. Não é mais aceitável que continuemos repetindo normas, regras e importando modelos sem fazer a sua devida devoração. A antropofagia cultural e a EA têm, ambas, na sua origem, esse compromisso: dialogar com o (a) outro(a) sem, no entanto, abrir mão do seu eu.

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