Abstract

O artigo discute a posição de Caio Prado Jr. no interior da corrente marxista da historiografia brasileira, sua interpretação heterodoxa do Brasil dentro do PCB - visão das forças revolucionárias brasileiras - avaliação do passado e expectativas em relação ao futuro do Brasil, além da concepção e reconstrução da temporalidade histórica singular brasileira. A obra selecionada para análise é A Revolução Brasileira, de 1966, escrita e recebida de forma apaixonada no ambiente de derrota das esquerdas pós-golpe de 64. Nessa obra, ele expõe de forma clara e vigorosa as suas teses sobre o Brasil, contrapondo-se ao modelo da revolução democrático-burguesa do PCB, representando o pensamento autocrítico das esquerdas brasileiras durante os anos 1960.

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