Abstract

Objetivo: analisar a vigilância epidemiológica dos casos de infecção por SARS-CoV-2 no contexto prisional brasileiro. Metodologia: Estudo transversal, com dados oriundos dos registros semanais de casos de COVID-19 nas penitenciárias brasileiras, provenientes do sítio online do Departamento Penitenciário Nacional (DEPEN) e de boletins epidemiológicos fornecidos pela Coordenadoria de Execução da Saúde Prisional do Ceará (CESAP), referente aos meses de março a agosto de 2020. Resultados: a região Sudeste concentra o maior número de casos suspeitos e confirmados de COVID-19 nas penitenciárias, com o estado de São Paulo acumulando 74,6% (n= 4553) de casos confirmados. A região Sul é a menor dentre as demais regiões brasileiras, com 307 casos; e, dentre estes, 73,7% (n= 264) estão concentrados no estado do Rio Grande do Sul (RS). Conclusão: apesar da disseminação do vírus Sars-CoV-2 nos presídios brasileiros ter acometido presos e trabalhadores dessas unidades, ainda é uma porcentagem menor em relação à população brasileira em geral e com uma taxa de mortalidade menor que países considerados desenvolvidos.

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