Abstract

O artigo avalia economicamente uma iniciativa de criação de ostra nativa (Crassostrea gasar) em mesas flutuantes no município de Augusto Corrêa, estado do Pará. O custo de produção foi avaliado pela metodologia do custo operacional e indicadores de eficiência econômica foram adotados para estimar a rentabilidade em cinco cenários: 1) engorda de um lote de sementes por dois anos, estratégia adotada pelo produtor para comercialização de todas as ostras no tamanho médio; 2, 3, 4 e 5) engorda de um lote de sementes por um ano, com comercialização de 40%, 50%, 60% e 70% das ostras no tamanho médio e o restante por um preço 30% menor. A taxa de mortalidade considerada foi de 30% e o preço da dúzia no tamanho médio em R$ 10,00. O custo de implantação foi estimado em R$ 21.494,00, o custo operacional total por dúzia, calculado em R$ 7,94 para o cenário 1 e R$ 4,86 para os demais cenários. O cenário 1 apresentou os indicadores de eficiência econômica menos atrativos comparativamente aos demais. Recomenda-se uma mudança na estratégia de produção no sentido de finalizar a engorda de um lote de sementes em um ano, visando incrementar a rentabilidade do empreendimento.

Highlights

  • Em 2017, a produção da malacocultura brasileira foi de 20,9 mil toneladas, com destaque para as criações do mexilhão Perna perna (Linnaeus, 1758) e da ostra japonesa Crassostrea gigas (Thunberg, 1793) no estado de Santa Catarina, responsável por cerca de 98,1% do total nacional (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 2018)

  • Resumo O artigo avalia economicamente uma iniciativa de criação de ostra nativa (Crassostrea gasar) em mesas flutuantes no município de Augusto Corrêa, estado do Pará

  • The article economically evaluates an initiative to native oyster (Crassostrea gasar) creation at floating tables in the municipality of Augusto Corrêa, Pará State

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Summary

Introduction

Em 2017, a produção da malacocultura brasileira foi de 20,9 mil toneladas, com destaque para as criações do mexilhão Perna perna (Linnaeus, 1758) e da ostra japonesa Crassostrea gigas (Thunberg, 1793) no estado de Santa Catarina, responsável por cerca de 98,1% do total nacional (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 2018). Resumo O artigo avalia economicamente uma iniciativa de criação de ostra nativa (Crassostrea gasar) em mesas flutuantes no município de Augusto Corrêa, estado do Pará.

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