Abstract

Entre os desafios para a área de projeções demográficas estão a volatilidade do componente migratório – fundamental para a projeção de pequenas áreas –, a compatibilização entre projeções de pequenas e grandes áreas de forma consistente e a mensuração e inclusão da incerteza em cenários futuros de crescimento demográfico. O presente artigo lida com estes três desafios ao desenvolver e testar um novo método probabilístico de previsão populacional para os municípios paulistas. As vantagens do método proposto são: utilizar como insumo apenas as informações sobre o município de residência anterior e as distribuições populacionais dos últimos dois Censos; gerar intervalos de confiança para as populações projetadas; explicitar o papel dos fluxos migratórios na dinâmica de crescimento intermunicipal; e facilitar a elaboração de cenários contrafactuais e análises de sensitividade usando matrizes de crescimento multirregional. Descrevem-se os padrões e tendências das trocas migratórias municipais utilizando ferramentas de análise e visualização espacial e identificam-se as áreas nas quais a migração é responsável por parte considerável da dinâmica demográfica observada. Mais de 95% das 572 populações municipais paulistas projetadas tiveram boa precisão e localizaram-se dentro dos intervalos de confiança previstos. Utilizaram-se os dados dos Censos Demográficos de 1980, 1991 e 2000.

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