Abstract
This work presents, from output to input, a dynamical model ofspeech rhythm able to become a model of speech prosody. Themodel is based on coupled-oscillator theory, a class of dynamicalsystems theory that brings temporal variability into language by thebias of speech. From segmental duration to syntax-prosody interface,the model simulates several phonological processes such as secondarystress, variation of the duration patterns undergone by speech rate change,segmental effects conditioned by prosodic structure, compensatoryeffects on duration, and so on. Regularity and structuring are linkedtogether in a principled way from coupling of both speech productionand perception, highlighting the importance of a dynamical cyclicattractor. The model can deal with duration perturbation as a resultof paralinguistic information or speech pathology.
Highlights
This work presents, from output to input, a dynamical model of speech rhythm able to become a model of speech prosody
A regularidade acoplada à necessária estruturação na produção e percepção de proeminências prosódicas são tratadas de forma nãodicotômica pelo princípio do acoplamento e de atratores cíclicos
Teorizar a estruturação prosódica da fala como produto do comportamento de um sistema dinâmico subjacente pressupõe que se aceite que a explicação científica está intimamente relacionada à inclusão de um modelo qualitativo ou matemático-computacional na teoria proposta
Summary
O principal objetivo deste artigo é o de justificar, teórica e experimentalmente, o emprego de construtos-chave das teorias de sistemas dinâmicos (doravante TSD), particularmente as teorias voltadas para o estudo do acoplamento entre osciladores, para o estudo científico da prosódia da fala. A constituição desse sistema numa TSD se dá por auto-organização (CLARK, 1997), propriedade que caracteriza um sistema em estado de mudança, cujo comportamento macroscópico é resultante da interação entre seus componentes. A seguir ilustramos, etapa por etapa, uma proposta de geração automática da organização temporal do texto de Lobato escolhido, descrevendo simulações produzidas por um modelo dinâmico do ritmo da fala (doravante MDR) que leva em conta a variabilidade prosódica intra- e interindividual. Os componentes do MDR (BARBOSA, 2001, 2002, 2006a) responsáveis por uma operação em particular são justificados em cada etapa até a entrada do modelo para que, ao final da apresentação, se tenha um retrato do modelo dinâmico de ritmo como um todo. Apesar de me concentrar nos dados de duração, também mostro como conjugar a geração da estuturação rítmica com a entoacional stricto sensu
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