Abstract
A pesquisa trata da distinção entre os dois principais modelos de liberalismo, o Clássico e o Socialista. Através de uma análise de suas origens, fins e medos de seus defensores poderemos diferenciar de maneira concreta e precisa um do outro. O método é o hipotético-dedutivo e fazemos uso de análise bibliográfica para desenvolver os raciocínios e construir os contextos históricos. Visamos dar precisão ao termo liberalismo de modo a esclarecer o seu uso em debates eleitorais e como elemento de simbologia partidária, muito comum no Brasil. Em um ambiente eleitoral tão desinformativo, um artigo que busque dar solidez a baluartes políticos se justifica em si mesmo. Concluímos distinguindo as duas doutrinas com base na liberdade negativa e positiva de suas respectivas teorias de Estado.
Highlights
The research is on the impact of the context upon the formation of Classical and Socialist liberalisms
The initial hypothesis points to the experiences of arbitrary power provided by the Church, Modern State and unimpeded capitalism as having contributed to the formation, organization and maturation of liberal movements in the form of their respective doctrines
The Classical movement was established in opposition to the arbitrary Church and State, while the Socialist in antagonism to unregulated capitalism, events that marked their theories
Summary
Uma análise da origem dos liberalismos clássico e socialista: resgatando conceitos. A pesquisa trata do impacto do contexto sobre a formação dos liberalismos Clássico e Socialista. A hipótese inicial aponta para as experiências de poder arbitrário proporcionadas pela Igreja, Estado Moderno e capitalismo desimpedido terem contribuído para a formação, organização e maturação dos movimentos liberais na forma de suas respectivas doutrinas. O ambiente é um fator formador das origens dos liberalismos Clássico e Socialista, de suas políticas, correntes e de seus medos. Em segundo plano se propõe a distinguir esses dois principais modelos de liberalismo a partir de suas origens, medos e teorias de Estado. O movimento Clássico se firmou em contraposição à Igreja e ao Estado arbitrários, enquanto que o Socialista em antagonismo ao capitalismo desregulado, eventos que marcaram as suas teorias.
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