Abstract

“Já não é aceitável construir edificações de alto desempenho em uma área não urbanizada, em um contexto dependente de automóveis, e certificá-la como sustentável”. Douglas Farr (2013)<br /><br />Atualmente vemos o movimento pela sustentabilidade ganhar força na mídia, em movimentos sociais e coletivos, nas agendas políticas e até em nosso dia-a-dia. Os limites da nossa modernidade, principalmente no que diz respeito às consequências do modelo de desenvolvimento em curso, estão cada vez mais explícitos. Mas apesar deste movimento ser uma forte tendência, o processo de transformação é complexo e permeado de dúvidas. Quais as implicações de ser sustentável? Como exercer a sustentabilidade? Como praticá-la de forma efetiva?<br /><br />O presente artigo se propõe a refletir sobre os questionamentos a respeito da sustentabilidade em áreas urbanas consolidadas e para tal analisa um dos possíveis trajetos entre o Parque Estadual da Cantareira e o Parque do Ibirapuera, na cidade de São Paulo-SP, sob a ótica dos indicadores propostos pelo Selo Labverde, Selo este concebido pelo Laboratório Verde da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo.<br />O Selo Labverde foi desenvolvido com o intuito de certificar as práticas sustentáveis adotadas por regiões e empreendimentos considerando diversas escalas, da local a regional, o que diferencia este processo de certificação dos demais sistemas atualmente existentes.<br /><br />A abordagem proposta pelo Labverde permite uma análise mais aprofundada do empreendimento, uma vez que o próprio conceito de sustentabilidade, como entendido na atualidade, exige a consideração de uma perspectiva ampliada.

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