Abstract

Todas as empresas sofrem influência das variáveis macroeconômicas, de forma mais ou menos acentuada, uma vez que estão sujeitas às condições econômicas das regiões onde estão inseridas. Esse raciocínio não é diferente para empresas que vendem bens e serviços aos consumidores finais, tais como as empresas pertencentes ao setor de Consumo Cíclico (produção e venda de bens duráveis) e Não Cíclico (produção e venda de bens não duráveis) da BM&FBovespa. À luz da Teoria dos Ciclos Econômicos, o objetivo do presente trabalho foi verificar o impacto das variáveis macroeconômicas nos indicadores econômico-financeiros das empresas do setor de Consumo Cíclico e Não Cíclico da BM&FBovespa, uma vez que a teoria sugere que empresas do primeiro setor são mais afetadas por flutuações econômicas do que empresas do segundo setor. Nesse sentido, realizou-se uma pesquisa quantitativa, descritiva e com análise de dados documentais. O estudo utilizou-se do cálculo dos coeficientes de correlação canônica, com o auxílio do software estatístico SPSS (Statistical Package for the Social Sciences). A amostra da pesquisa consistiu em 103 empresas que negociam seus papéis na BM&FBovespa, divididas nos setores de Consumo Cíclico (64 empresas) e Consumo Não Cíclico (39 empresas). As conclusões do estudo apontam para uma aceitação da teoria de que empresas cíclicas são mais impactadas por variações na economia brasileira, uma vez que os resultados obtidos por meio da correlação canônica mostram que os indicadores econômico-financeiros das empresas do setor Cíclico estão mais correlacionados às variáveis macroeconômicas do que os indicadores das empresas Não Cíclicas.

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