Abstract
Parques urbanos promovem múltiplos Serviços Ecossistêmicos contribuindo para melhoria do bem-estar físico e mental dos habitantes. No entanto, devido às restrições impostas pela pandemia do COVID-19, muitos cidadãos foram privados de usufruir desses espaços. Visando identificar o impacto causado por essas restrições na percepção dos visitantes, este estudo analisou de forma comparativa a Disposição a Pagar dos usuários frente a esses serviços em três parques urbanos inseridos na cidade do Recife. Utilizando o Método de Valoração Contingente e o modelo estatístico de análise Probit Bivariado, foi identificado que não houve variação significativa na percepção entre os períodos. Observou-se que antes da pandemia 73% dos entrevistados afirmaram estar “dispostos a pagar”, enquanto após o período pandêmico esse percentual caiu para 58%. Concluiu-se que o formato de aplicação dos questionários pode influenciar as amostras, uma vez que os questionários online possuem o viés de atingir pessoas com mais alta renda e escolaridade.
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