Abstract

As sociedades modernas têm enfrentado grandes mudanças em relação às dietas alimentares nas últimas décadas, relacionadas ao consumo de carnes e outros produtos de origem animal. No Brasil, mudanças dietéticas no meio urbano e rural podem ser observadas a partir de pesquisas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Este artigo tem como objetivo discutir os dados da última Pesquisa de Orçamentos Familiares realizada no biênio 2017-2018, analisando as possíveis mudanças na dieta sob a ótica do consumo de carne e derivados de origem animal desde 2008. A metodologia do presente trabalho tomou como base dados secundários da Pesquisa de Orçamento Familiar (POF) 2017-2018 e 2007-2008. O consumo da carne bovina tem sido substituído por outros tipos de carne, como de suínos e aves, possivelmente por serem mais baratas e por mudanças de mentalidade da população, o que ainda impacta na saúde das pessoas e do meio ambiente. Assim, mudanças no consumo alimentar devem priorizar a saúde dos seres humanos e do planeta e não somente por fatores meramente econômicos. O Estado pode ser um importante aliado na operacionalização de tais ações por meio dos programas de compras públicas, por exemplo.

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