Abstract

Este estudo de caráter observacional e transversal objetivou analisar as prescrições de medicamentos sujeitos a notificação ou controle especial de farmácia comunitária localizada na cidade de Campo Grande/RN. Foram incluídos receituários de medicamentos dispensados entre fevereiro e abril de 2020 enquadrados na Portaria nº 344 de 1998 (psicotrópicos) e na RDC nº 20 de 2011 (antimicrobianos). A análise foi realizada utilizando formulário observando critérios como: identificação, legibilidade, endereço, posologia, via de administração e forma farmacêutica. Ainda se avaliou as principais classes medicamentosas prescritas por especialidade do prescritor, bem como as substâncias mais comuns. Idade, forma farmacêutica e via de administração foram, nessa ordem, as principais inconsistências encontradas, sobretudo nas receitas de controle especial tipo C. A especialidade de clínico geral representou 86,1% das prescrições, prescrevendo, majoritariamente, medicamentos listados na categoria da receita de tipo C, como amitripilina e escitalopram, sendo estes os fármacos mais prescritos. Por outro lado, no grupo abarcado pelo tipo de notificação B, o clonazepam foi o principal ativo, correspondendo a mais de 50% das receitas aviadas. Azitromicina foi o antimicrobiano mais prescrito, com 22,9%. Os achados evidenciaram que os profissionais não seguem à risca as normas técnicas vigentes, uma vez que o quantitativo de erros encontrados nas receitas atrelado ao fato de terem sido aviadas, geram um problema de saúde pública mundial: o uso irracional de medicamentos.

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