Abstract
Objetivo: Compreender a prática dos cirurgiões-dentistas ao estabelecerem o fluxo assistencial para casos de lesões suspeitas de câncer bucal em um município do nordeste brasileiro. Método: Tratou-se de um estudo qualitativo, do ponto de vista da abordagem do problema de pesquisa. Esses dados foram coletados através de entrevista semiestruturada e analisados segundo o método do Discurso do Sujeito Coletivo. Foram entrevistados quatro Cirurgiões-Dentistas (CD) da rede, dos quais três eram de equipes de saúde bucal e um era a estomatologista do Centro de Especialidades Odontológicas (CEO). Resultados: Os profissionais entendem o fluxo assistencial como parte de sua rotina, no entanto, em ambos os níveis de atenção, lhes faltam conhecimentos com relação as suas atribuições. Para estes, a referência se resume a uma “fichinha” de encaminhamento e em nenhum momento fazem alusão às demais etapas do fluxo. Segundo eles, sempre existe vaga, mas não há demanda. Isso parece sugerir um problema nesta rede de atenção, com possíveis desdobramentos regionais. Conclusões: Os CD agem indiferentemente à gravidade do problema. A única garantia que o paciente tem é o papel na mão e a esperança de que um dia conseguirá uma marcação, isso quando ele não se perde em face dos problemas comunicacionais.
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