Abstract

Os medicamentos industrializados elaborados a partir do extrato padronizado de Ginkgo biloba L. são encontrados em farmáciascomunitárias principalmente nas formas de cápsulas e comprimidos. Ao adquirirem o medicamento industrializado, os usuários têm a bula como principal fonte de informação impressa, e para que as informações contidas nesta cumpram sua finalidade, devem ser apresentadas de maneira objetiva, atualizada e completa. Assim, o objetivo do estudo foi analisar as bulas dos medicamentos à base de extrato seco de Ginkgo biloba L. frente às normas exigidas pela RDC nº 47/2009 da Anvisa. Foi realizado um estudo observacional com análise das bulas dos fitoterápicos contendo Ginkgo biloba L. como monofármaco, na forma farmacêutica de cápsulas ou comprimidos, comercializados nas farmácias comunitárias da cidade de Patos de Minas, em relação aos tópicos: Identificação do medicamento, Informações ao paciente, Dizeres legais e Frases obrigatórias. Do total de especialidades farmacêuticas, duas não possuíam bula. Em 45% das bulas, algumas das frases obrigatórias estavam ausentes. Uma bula trazia informação conflitante sobre o real aspecto físico do medicamento. Das informações aos pacientes, 48% das bulas apresentaram-se incompletas, algumas com indicações de uso não estabelecidas pela legislação. Todas as bulas apresentaram as informações referentes aos tópicos Dizeres Legais e Identificação do medicamento, completas. Mesmo diante de uma legislação específica, ainda existem fitoterápicos com suas respectivas bulas fora dos padrões estabelecidos. As bulas podem ter sua função precípua desviada quando deixam de ser um material educativo e informativo tornando-se fonte de confusão e incentivo ao uso incorreto.

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