Abstract

Neste estudo, analisamos a magnitude e frequência das operações descontinuadas, bem como as justificativas apresentadas pelos administradores brasileiros nos relatórios anuais e fatos relevantes para classificar tais operações. O estudo compreende a análise de 191 operações descontinuadas divulgadas por empresas brasileiras, após a adoção das IFRS, no período de 2010 a junho de 2016. Realizamos uma análise qualitativa (análise de conteúdo) e quantitativa (tabela de contingência e testes estatísticos não paramétricos) dos dados coletados. Assim como sugerido pela Teoria dos Escândalos Corporativos, nossos resultados demostram que não há evidências de que as empresas brasileiras tomaram decisões oportunistas para aumentar o resultado das operações continuadas. Nosso estudo amplia a literatura de duas maneiras. Primeiro, fornece novas evidências sobre os impactos de adotar as IFRS 5 em um mercado em desenvolvimento. Segundo, demostra que a adoção da abordagem orientada para o futuro, aplicada no IFRS 5, não está associada a decisões oportunistas.

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