Abstract

A produtividade de uma organização pode ser definida como a relação entre os produtos (outputs) e os factores de produção consumidos (inputs). Este artigo discute e aplica uma técnica fronteira de natureza não paramétrica de cálculo da produtividade baseada no índice de produtividade de Malmquist (IPM). Pretende-se, através de um caso prático de aplicação ao sector da água em Portugal, evidenciar as potencialidades dos IPM, que assumem um relevo particular na regulação económica das indústrias de rede. O estudo da produtividade envolve 45 entidades gestoras, abrangendo cerca de 48 % da população portuguesa, e é efectuado para o período 1994-2001. Verifica-se que a evolução da produtividade foi negativa neste período, sobretudo devido à variação da tecnologia de produção e, em menor dimensão, à variação da eficiência de escala. Pelo contrário, a variação da eficiência técnica foi positiva e a variação da eficiência de sobreutilização apresentou um contributo insignificante.

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