Abstract
Este artigo objetivou identificar o comportamento das exportações do complexo soja brasileiro de 1995 a 2006, utilizando o modelo de comércio internacional Constant-Market-Share para os períodos 1995 a 1998, 1999 a 2001 e 2002 a 2006. Com base nas inferências feitas pode-se observar que os efeitos competitividade e crescimento do comércio mundial foram os que mais colaboraram para o crescimento das commodities grão, farelo e óleo de soja nos períodos analisados. As inferências deste trabalho foram feitas a partir de dados coletados junto ao Sistema de Análise das Informações de Comércio Exterior (Alice), da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), à Food and Agriculture Organization of the United Nations (FAO) e à Organização Mundial do Comércio (OMC). Com base nos resultados encontrados pode-se afirmar que Brasil tem uma importância significativa no comércio mundial de soja e apresenta condições edafoclimáticas favoráveis ao aumento da produção.
Highlights
Os mercados internacionais de grande parte das commodities agrícolas possuem uma estrutura bastante complexa
Um dos grandes obstáculos que os exportadores brasileiros de óleo enfrentam está relacionado às barreiras que os principais mercados impõem
Os dados para o cálculo do modelo Constant-Market-Share foram coletados junto ao Sistema de Análise das Informações de Comércio Exterior (Alice), da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), que possui os dados de exportações brasileiras Free on Board (FOB) em dólares, à Food and Agriculture Organization of the United Nations (FAO) e à Organização Mundial do Comércio (OMC)
Summary
De acordo com a FAO (2009), os maiores exportadores mundiais de soja em grão são Estados Unidos, Brasil e Argentina, os quais em conjunto são responsáveis por aproximadamente 85% das exportações mundiais. Outro fator que colaborou para o crescimento das exportações não só do grão, mas do complexo soja, foi a desvalorização cambial de 1999, conforme pesquisa de Coronel et al (2008). Fernandes et al (2005), ao analisarem os aspectos que levaram a China a quebrar contratos com o Brasil, em 2004, por causa da ferrugem, afirmam que a incidência de ferrugem, que era de 0,06%, estava dentro dos padrões permitidos pela Organização Mundial do Comércio (OMC), que é de 0,2% por tonelada, tendo a China se utilizado de barreiras não tarifárias com o pretexto de justificar tal atuação como benéfica à saúde da população. A tarifa de importação da soja em grão é zero, enquanto a do óleo é de 20,7 ienes por quilograma (Secex, 2008)
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