Abstract
Introdução: A hipertensão intracraniana refratária secundária ao infarto do território da artéria cerebral média ainda hoje representa uma complexa questão neurocirúrgica. Neste contexto, a craniectomia descompressiva, incluindo suasvariantes, representa uma alternativa envolta em controvérsia. Materiais e métodos: A literatura recente (após 1990) sobre o assunto é revisada, focalizando as principais indicações, diferentes técnicas, timing da cirurgia, complicações e resultados. O total de 19 artigos foram considerados mais relevantes, porémnenhum deles consiste em estudo prospectivo e/ou randomizado. Resultados: A maioria dos artigos, embora longe de um consenso, inclina-se em favor da indicação mais precoce da descompressão baseada em sinais de diminuição do fluxo e aumento da hipertensão intracraniana ou de grande área isquêmica nosexames de imagem com detecção precoce do infarto, enfatizando ainda a importância da avaliação do fluxo sangüíneo regional através do Doppler transcraniano ao longo de toda a evolução do paciente. A maior parte dos estudos também exclui da craniectomia descompressiva aqueles pacientes mais idosos ou com comorbidades graves ou neoplásicas. Conclusão: Apesar de não haver protocolos clínicos de nível I ou II sobre o assunto, cristaliza-se a indicação da craniectomia descompressiva como medida destinada a preservar a vida do paciente.
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