Abstract

The present work analyzes a cinema experience at school, more specifically a cinema club workshop held in 2017, under the program Novo Mais Educação (2016), in Public School Profa Aurea Melo, peripheral region of the north of the city of Aracaju, capital of the state of Sergipe. This government program, aimed at the functional permanence of students in the school environment, had as its main objective the improvement of grammar and the development of mathematical skills. For the analysis of the experience, I use as a base the concept of an emancipated spectator, as proposed by Jacques Rancière (2002; 2012). I also think about the use of cinema in education beyond a functionalist vision, as proposed by Adriana Fresquet (2013) and Alain Bergala (2008). The comparative analysis with the Mais Educação Program, from 2009, made it possible to perceive that the changes that came with the “Novo” left out the more emancipatory character of the Program. Initially, in an impulse to consolidate integral education as a reality for Brazilian public schools, the 2009 Program intended to expand the participation of all agents involved in the school community, promoting a greater link between the community and school management. The mediation of experience, of contact between children and films, reinforced the emancipatory possibilities of this encounter between cinema and education.

Highlights

  • The present work analyzes a cinema experience at school, a cinema club workshop held in 2017, under the program Novo Mais Educação (2016), in Public School Profa Aurea Melo, peripheral region of the north of the city of Aracaju, capital of the state of Sergipe

  • Para estimular a aprendizagem das crianças estudantes é necessário, também, que elas assumam o protagonismo de seu processo de aprendizagem

  • Pode-se perceber que o cineclube não era prioridade, sendo, de acordo com a então diretora da Escola, “uma forma das crianças terem acesso à cultura e entretenimento”

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Summary

Cinema nas escolas

Parto do pressuposto da busca por uma educação emancipadora, isto é, uma aprendizagem com autonomia, em que cada criança disponha da possibilidade de perceber sua própria inteligência e, através de experiências provocadas no ambiente escolar, possa adivinhar e reinventar as relações que existem entre todas as coisas, no mundo ao seu redor. Analisa Fresquet, apropriando-se de Migliorin (2010), também é preciso acreditar no cinema como obra de arte, na escola como espaço possível de liberdade e, por fim, acreditar nas crianças e nos seus potenciais de criatividade e autonomia. Gostaria de ressaltar a necessidade de envolver a comunidade escolar na perspectiva de acesso aos filmes para além de uma funcionalidade, visto que a utilização de um filme não pode ser resumida a uma alternativa didática de acessar um conteúdo do currículo, como reflete Bondía: Capítulo II – Cinema – Cinema. Porém, que esta não pode ser vista ou tratada como uma atividade passiva, na qual os estudantes assistem a algo e, em seguida, precisam passar por uma avaliação para medir o quanto eles “aprenderam” com aquilo. A ideia principal desse trabalho é a de que ter acesso a uma obra cinematográfica provoca a elaboração de vários conhecimentos diversos por cada um que lhe acessa

Programa Novo Mais educação
Estrutura e estratégias utilizadas na oficina de cineclube
Título O filme de Carlinhos Sinopse
Título Clandestino Sinopse
Sobre a lenda que é retratada no filme
Avaliação das estratégicas utilizadas
Notas Finais
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