Abstract

Este artigo tem como objetivo relatar o manejo da anestesia em um cão da raça Spitz Alemão com persistência do ducto arterioso, com o intuito a princípio de ser realizada a castração do animal em questão. O procedimento cirúrgico foi realizado utilizando-se a técnica descrita em literatura de três pinças e ocorreu sem intercorrências. Para o protocolo anestésico, optou-se pela medicação pré-anestésica com metadona intramuscular na dose de 0,2 mg/kg. O animal apresentou sedação leve após a medicação pré-anestésica (MPA). Para indução, utilizou-se propofol por via endovenosa na dose de 4 mg/kg e manutenção anestésica por via inalatória utilizando-se isofluorano, ajustando-se a concentração alveolar mínima (CAM), conforme a necessidade durante a monitoração anestésica. Os parâmetros fisiológicos da paciente se mantiveram estáveis durante todo o procedimento, apresentando variação da frequência cárdica entre 110 e 118 bpm, pressão arterial sistólica variando entre 95 e 102 mmHg, frequência respiratória entre 12 e 20 mpm, temperatura corporal (mensurada por termômetro esofágico) entre 38 e 37,2º C e saturação de oxigênio entre 96 e 98%. A recuperação anestésica foi rápida, ocorrendo a extubação em cinco minutos após desligado o isofluorano. Para medicação pós cirúrgica, optou-se por tramadol 3 mg/kg e dipirona 25 mg/kg para analgesia, amoxicilina com clavulanato de potássio 15 mg/kg para profilaxia de infecção bacteriana e dexametasona 0,1 mg/kg como anti-inflamatório, todos por via subcutânea. Na avaliação pós cirúrgica imediata o animal apresentou-se tranquilo e sem sinais de dor. Sem dúvida o planejamento perioperatório com os exames selecionados como importantes para cada caso, evitam possíveis intercorrências indesejáveis durante e após a cirurgia prevista. A compreensão sobre a fisiologia do animal, suas comorbidades, dão mais segurança para um planejamento adequado, assegurando mais conforto, eficiência e preparo para algumas intercorrências que podem acontecer durante o procedimento cirúrgico previsto e sua evolução no período pós-operatório.

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