Abstract
OBJETIVO: Comparar o desenvolvimento de linguagem de crianças anêmicas e não-anêmicas de uma creche pública de Belo Horizonte. MÉTODOS: Estudo transversal com avaliação do desenvolvimento de linguagem de crianças anêmicas (casos) e não-anêmicas (controles) entre dois e seis anos de idade. Todas as crianças realizaram punção digital para detecção da anemia (hemoglobina <11,3g/dL). O Grupo Caso foi constituído por 22 crianças anêmicas e o Controle, por 44 crianças, selecionadas por amostragem aleatória pareada. O desenvolvimento de linguagem de cada um dos participantes foi observado e classificado em duas grandes áreas: aspectos comunicativos (recepção e emissão) e aspectos cognitivos da linguagem, com utilização do Roteiro de Observação de Comportamentos de crianças de zero a seis anos. Índices de desempenho foram aplicado para qualificar as respostas das crianças. RESULTADOS: Os valores médios de hemoglobina dos Grupos Caso e Controle foram 10,6 e 12,5g/dL, respectivamente. Os grupos não diferiram quanto às seguintes variáveis: idade, gênero, aleitamento materno e escolaridade materna. Na avaliação de linguagem, observou-se uma diferença estatisticamente significante nos índices de recepção (p=0,02), emissão (p<0,001) e aspectos cognitivos da linguagem (p<0,001), com pior desempenho das crianças anêmicas. CONCLUSÕES: Crianças anêmicas apresentaram pior desenvolvimento da linguagem em comparação às não-anêmicas. A anemia deve ser considerada um problema relevante de Saúde Pública também pelas possíveis alterações que pode provocar no desenvolvimento da linguagem e, consequentemente, na aprendizagem e futuro desempenho social e profissional da criança.
Highlights
Iron deficiency anemia affects approximately 2 billion people all over the world[1]
It is infants who are at greatest risk of iron deficiency anemia resulting from rapid growth combined with exhaustion of the body’s stocks of the mineral, this risk extends to preschool and school children whose adverse living conditions and inadequate diets mean that iron deficiency is a common problem in this age group[3,10]
We considered as cognitive performance index (CPI) those aspects rated by the author within the language cognitive aspects, and as reception performance index (RPI), and emission performance index (EPI) those aspects rated for language reception and emission, respectively
Summary
Iron deficiency anemia affects approximately 2 billion people all over the world[1]. In developing countries, nutritional anemia due to iron deprivation affects more than 50% of children aged from six months to five years, and is considered to be one of the four worldwide risk factors for abnormal child development and a serious public health problem that must be combated urgently[2]. Iron deficiency anemia is associated with low birth weight, malnutrition, unfavorable socioeconomic conditions and high morbidity[2,8,9,10]. It is infants who are at greatest risk of iron deficiency anemia resulting from rapid growth combined with exhaustion of the body’s stocks of the mineral, this risk extends to preschool and school children whose adverse living conditions and inadequate diets mean that iron deficiency is a common problem in this age group[3,10]
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