Abstract

Introdução: a Hipertensão Arterial é a doença cardiovascular mais predominante no Brasil, sendo marcada pela elevação da pressão arterial para valores acima de 140 e 90 mmHg na sístole e diástole, respectivamente. O aumento repentino e acentuado dessa pressão é definido como crise hipertensiva, em que os valores pressóricos são maiores que 180/120 mmHg, causando tontura, perda de força motora, angina, dispneia e desorientação. Objetivos: Analisar a taxa de mortalidade em pacientes sob tratamento de urgência hipertensiva no Brasil. Métodos: estudo de caráter epidemiológico, descritivo e transversal. As taxas foram obtidas no DATASUS, com ênfase no TABNET e no SIH/SUS entre 2012 e 2022. Resultados: As taxas de mortalidade foram bastante divergências de acordo com cada estado e região. Com o maior índice, a Região Norte e a Região Sul atingiram 2,05 e 0,91, respectivamente. Em relação aos estados, o maior foi o Amazonas com 6,19 e o menor o Paraná com 0,56. Os números de óbitos foram maiores no estado do Maranhão (48.605) e menores em Roraima (488), sendo que este último possui menor taxa de mortalidade (9). O estado com maior mortalidade foi a Bahia (955). Conclusão: As maiores taxas de mortalidade ocorreram na região norte seguida pela região nordeste, considerando que a questão socioeconômica é um dos fatores que mais influência nas diferenças abordadas, pois a falta de recursos dificulta o diagnóstico precoce e corrobora para o agravamento da doença. Além disso, a questão étnico-racial demonstra que a população negra possui maior predisposição a disfunções na pressão arterial.

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