Abstract

Este estudo avaliou o consumo de cloro da espécie Microcystis aeruginosa presente nas florações em mananciais de abastecimento, pois a legislação exige a manutenção mínima de 0,2 mg.L-1 de cloro residual livre ou 2 mg.L-1 de cloro residual combinado e um residual de 3 a 5 mg.L-1 após 7 dias. Em escala de laboratório realizaram-se análises com cloro gasoso: 8 doses para ensaios de 30 minutos e 24 horas; e outras 7 para ensaios de 7 dias. Os resultados, em média, demonstraram alto consumo de cloro, podendo ter relação com a formação de subprodutos da cloração no tratamento de água.

Highlights

  • A espécie Microcystis aeruginosa (Kützing) Kützing é formada por colônias micro ou macroscópicas, arredondadas quando jovens, e tornam-se alongadas, irregulares ou lobadas quando adultas; e às vezes clatradas

  • Há relatos de incidência da espécie em águas super ciais, com distribuição ampla no Brasil, ocorrendo de norte a sul do país (SANT’ANNA et al, 2008; ARAGÃO, 2011)

  • Os limites considerados para um alerta de nível 2, são condições que retratam um risco signi cativo de efeitos adversos à saúde humana pelo abastecimento de água não tratada

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Summary

Introdução

As cianobactérias são micro-organismos procariontes, uni ou pluricelulares, aeróbios e fotoautotró cos, antes consideradas como algas azuis ou cianofíceas. Os limites considerados para um alerta de nível 2 (concentração de células de cianobactérias igual ou superior a 1,0 x 105 células.mL-1, com presença de cianotoxinas con rmada por análises químicas ou bioensaios), são condições que retratam um risco signi cativo de efeitos adversos à saúde humana pelo abastecimento de água não tratada. Essa preponderância de certa forma tem favorecido a identi cação do processo como cloração que, segundo Libânio (2010), Di Bernardo e Paz (2008), tornou-se essencial no tratamento de água, tendo como objetivo inativar ou eliminar micro-organismos patogênicos, causadores de graves enfermidades ao homem, seja ao longo das tubulações da rede de distribuição ou mesmo nos reservatórios domiciliares dos pontos de consumo. Torna-se relevante o estudo do consumo de cloro da espécie Microcystis aeruginosa para determinar quais dosagens que apresentam conformidade às exigências da Portaria de Consolidação MS 5/2017 e APHA (2012)

Metodologia
Ensaios de consumo de cloro
Resultados e discussões
Conclusão
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