Abstract

O artigo apresenta a história da masculinização radical e permanente de uma jovem de origem rural a partir de sua incorporação na Revolução Mexicana. A análise, de um lado, aborda o processo de transgeneração de Robles, cuja identidade social e subjetiva, e aspecto físico, se masculinizam mediante o hábil manejo dos recursos culturais disponíveis em uma longínqua região rural mexicana no início do século XX: a performance de gênero - postura, gesto e vestuário -, a fotografia de estúdio e a imprensa sensacionalista. De outro, foram estudadas distintas percepções sobre Amélio Robles, confrontando retóricas de gênero vigentes no México pós-revolucionário, permeadas por discursos homofóbicos e transfóbicos.

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