Abstract

Objetivo: Investigar, junto aos estudantes da área de saúde, a associação entre comportamentos sugestivos de risco para transtorno alimentar e ambiente familiar. Métodos: Trata-se de um estudo descritivo, transversal, com abordagem quantitativa. A coleta de dados foi realizada a partir de um instrumento dividido em três partes: dados de identificação e antropométricos; aspectos ligados ao transtorno alimentar (Teste de atitudes alimentares - Eating Attitudes Test – EAT-26); e aspectos ligados ao ambiente familiar (Escala de Ambiente Familiar). Resultados: Foi observado desejo de perda de peso por parte dos estudantes de todos os cursos, apesar de estarem saudáveis de acordo com o Índice de Massa Corporal médio (22,75kg/m²). Na distribuição do EAT-26, 16% da amostra apresentou risco positivo para TA. Maiores índices de EAT-26 positivos foram encontrados nos acadêmicos da enfermagem, com 27%, enquanto os menores percentuais foram observados nos estudantes de medicina (10%), porém, não houve diferença significativa entre os cursos (p=0,204). A análise comparativa entre EAT-26 e ambiente familiar foi pioneira neste tipo de estudo e demonstrou que apenas o domínio conflito foi significativamente associado ao EAT-26 (p=0.008), indicando que a presença transtorno alimentar está associada a famílias mais conflituosas. Conclusão: O estudo evidenciou a necessidade de se incluir avaliação de comportamentos para transtorno alimentar e escala de ambiente familiar nas ações de promoção da saúde em grupos vulneráveis ao desenvolvimento de transtornos alimentares.

Highlights

  • Data were collected with an instrument that was divided into three parts: anthropometric and identification data, aspects linked to eating disorders (Eating Attitudes test - Test-EAT-26) and environmental aspects (Family Environment scale)

  • Results: the desire to lose weight was reported by students enrolled in all courses, these students were healthy, according to their body mass index (22.75 kg/m2)

  • The highest positive EAT-26 rates were recorded for Nursing students (27%), whereas the lowest rates were observed in medical students (10%). there was not significant difference between courses (p = 0.204)

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Summary

NUTRIÇÃO CLÍNICA

Ambiente familiar e risco de transtorno alimentar entre universitários da área de saúde. Environment and risk of having health college students developing eating disorders Resumo Objetivo: Investigar, em estudantes da área de Saúde, a associação entre comportamentos sugestivos de risco para transtorno alimentar e ambiente familiar. Maiores índices de EAT-26 positivos foram encontrados nos acadêmicos da enfermagem, com 27%, enquanto os menores percentuais foram observados nos estudantes de Medicina (10%); não houve, entretanto, diferença significativa entre os cursos (p=0,204). Conclusão: O estudo evidenciou a necessidade de se incluir avaliação de comportamentos para transtorno alimentar e escala de ambiente familiar nas ações de promoção da saúde em grupos vulneráveis ao desenvolvimento de transtornos alimentares.

Ambiente familiar e transtorno alimentar em universitários
Educação Física
Média DP
Comportamento de risco negativo
Findings
Risco Negativo

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