Abstract

The old State of Maranhao and Para Grao, now equivalent to the current states of the Brazilian Amazon, did not belong to the shipping lanes to the State of Brazil. Throughout the first half of the seventeenth century the Portuguese who inhabited that region raised participate in the Carrera de Indias leveraging the ease of navigation to the Viceroyalty of Peru and the Caribbean. This article aims to analyze the reaction of the Portuguese border areas for the integration of Portugal in the Spanish Monarchy (1580-1640). For this work, we use sources on the various proposals of Portuguese participation in the breadcrumb Spanish-Peruvian different files found today in Portugal, Brazil and Spain.

Highlights

  • Rotas possíveisO Estado do Maranhão e Grão-Pará, ou simplesmente Estado do Maranhão, era um enorme território que hoje em dia corresponderia aos atuais estados.

  • Esta nova conquista não poderá ser considerada nos limites deste trabalho como parte natural da rota de navegação para o Atlântico Sul. Ao contrário, o Maranhão inclina-se naturalmente ao sistema alimentado pela corrente Norte Equatorial, e pela contracorrente Equatorial, bem mais próximas dos condicionamentos do Atlântico Norte.

  • O Maranhão é visitado por caravelas do reino de Portugal, responsáveis pela transferência do corpo burocrático; naus francesas e inglesas, traficando entre os braços do rio Amazonas; ou, ainda, com a movimentação defensiva das décadas de 1630-1650, anos quentes da Guerra do Brasil.

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Summary

Rotas possíveis

O Estado do Maranhão e Grão-Pará, ou simplesmente Estado do Maranhão, era um enorme território que hoje em dia corresponderia aos atuais estados. Esta nova conquista não poderá ser considerada nos limites deste trabalho como parte natural da rota de navegação para o Atlântico Sul. Ao contrário, o Maranhão inclina-se naturalmente ao sistema alimentado pela corrente Norte Equatorial, e pela contracorrente Equatorial, bem mais próximas dos condicionamentos do Atlântico Norte. O Maranhão é visitado por caravelas do reino de Portugal, responsáveis pela transferência do corpo burocrático; naus francesas e inglesas, traficando entre os braços do rio Amazonas; ou, ainda, com a movimentação defensiva das décadas de 1630-1650, anos quentes da Guerra do Brasil. Embora as embarcações pequenas fossem mais eficientes e versáteis no acesso às zonas fluviais, e na vigilância de áreas críticas, os portos mais importantes do Estado do Maranhão (São Luís e Belém) eram identificados como ideais para circulação de navios de grande calado. A tal fábrica poderia abastecer a frota da carreira da Índia oriental, pois, segundo afirma o governador: «naquela baía de São Luís, e no Pará, há barras tão fundas e tão limpas que poderiam entrar e sair delas toda a embarcação, galeões e outras por grandes que sejam». 57 Assim, mesmo no período da Restauração Portuguesa estas propostas conservavam, ainda, uma grande semelhança com aquelas proposições do período filipino

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