Abstract
OBJETIVOS: O presente estudo teve por objetivo analisar as alterações pulmonares de pacientes portadores de esquistossomose hepatoesplênica, tratados clínica e cirurgicamente, através da cintilografia pulmonar de perfusão e espirometria. MÉTODO: Trinta pacientes jovens portadores de esquistossomose mansônica hepatoesplênica, previamente tratados clínica e cirurgicamente, se submeteram a cintilografia pulmonar de perfusão e avaliação da capacidade respiratória pela espirometria. RESULTADOS: Ao exame cintilográfico, constataram-se alterações em 33,3% dos pacientes e padrão restritivo pulmonar em 30% das espirometrias. CONCLUSÕES: A prevalência do acometimento pulmonar, avaliado pela Medicina Nuclear, se situou abaixo do observado em pacientes não tratados, relatados na literatura. O padrão restritivo pulmonar, entretanto, avaliado pela espirometria, foi elevado e merece atenção especial no seguimento e manuseio desses pacientes.
Highlights
The purpose of this investigation was to study with lung scintigraphy and spirometry, the lung involvement in patients with hepatosplenic masonic schistosomiasis previously treated clinically and surgically
Pulmonary perfusion scintigraphy detected alterations in 33.3% of the patients and the spirometry demonstrated a restrictive respiratory pattern in 30% of them
From these results one can observe a small prevalence of the pulmonary schistosomiasis as compared to the literature
Summary
A espirometria permite avaliar o comprometimento da função respiratória, se obstrutiva (vias áreas) ou restritiva (parênquima pulmonar). A presente investigação teve por objetivo avaliar o comprometimento pulmonar em 30 pacientes jovens portadores de esquistossomose mansônica hepatoesplênica, previamente tratados clínica e cirurgicamente, quando crianças, através da cintilografia pulmonar de perfusão e da espirometria. Foram estudados 30 pacientes jovens portadores de esquistossomose mansônica hepatoesplênica associada a varizes sangrentas do esôfago, previamente tratados, quando crianças, clínica e cirurgicamente, segundo protocolo estabelecido no Serviço de Cirurgia Geral da Criança do Hospital das Clínicas da UFPE. Atualmente, os pacientes têm entre dez e 22 anos (18,0 ± 3,1 anos). Os pacientes estudados apresentavam tempo de seguimento pós-operatório entre 14 a 117 meses (60,6 ± 29,2 meses). Todos os pacientes se submeteram a ecodopplercardiografia cujos resultados foram considerados dentro de parâmetros normais
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