Abstract

Analisando o recorte temporal dos últimos 15 anos no que tange à questão da habitação nos distritos centrais da cidade de São Paulo, é necessário referir o papel dos movimentos populares, em especial aqueles que lutam por moradia numa área cujo significado para a presente discussão é fundamental quando se querem destacar os conceitos de propriedade privada, apropriação do espaço e função social da propriedade. As representações do espaço construídas, destruídas e reconstruídas na linha do tempo também são centrais nesta discussão. A contradição mostrada pelos números na produção de moradias nas áreas centrais da cidade de São Paulo nos últimos anos recoloca a questão da inviolabilidade da propriedade privada no Brasil. A luta desses movimentos populares é agora confrontada com as recentes mudanças políticas pelas quais o país vem passando e sugerem que a resistência deve continuar e ser ampliada.

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